Na primavera uma das coisas
mais impressionantes para quem mora perto da natureza é o canto da
cigarra – aquele som alto e estridente que ouvimos perto das
árvores.
As cigarras são insetos muito
interessantes inspirando até contos infantis. Quem nunca ouviu a
história da Cigarra e da Formiga quando criança? Aquela que ensina
que a Formiga é trabalhadora, trabalha o verão inteiro para ter
como viver no inverno e a Cigarra é a preguiçosa que canta durante
todo o verão?
Bem, a cigarra passa por um longo período de transformação chamado metamorfose. Eu e meu avó já acompanhamos isso algumas vezes em nosso quintal e ele me contou como é a vida de uma cigarra.
As cigarras se acasalam depois a fêmea põe ovos em ramos e folhas de vegetais morrendo logo depois.
Quando os pequenos insetos saem do ovo descem da planta e se enterram no chão para se alimentar da seiva das raízes. Depois que crescem, saem da terra, sobem nas árvores. e passa por uma transformação – ela “seca” e sai da casca, espera crescer suas asas e está adulta então, pronta para o acasalamento, quando recomeça o ciclo de vida.
Eu li que o barulho feito
pelas cigarras é alto para atrair as fêmeas e para espantar os
predadores. Quando elas cantam, o som é tão alto e estridente que
machuca o ouvido das aves que são seus maiores predadores. Por
causa desse barulho alto, as cigarras tem um par de membranas que
funcionam como orelhas, para protegê-las do próprio som!
Quando eu era pequena,
costumava colecionar casquinhas de cigarras que, na verdade, são o exoesqueleto do inseto.
Nestas fotos podemos observar a Cigarra sofrendo a metamorfose, ela passa muitas horas saindo da casca e depois outro longo período esperando crescer as asas. Eu acompanhei esse acontecimento com meu avô.