No caminho entre Foz do Iguaçu e Posadas, no norte da Argentina, antes da região dos chacos, mais propriamente na região das missiones, encontramos a cidade de San Ignacio, onde ficam as ruínas de San Ignacio Miní.
Ruínas da entrada da da antiga Igreja, em San Ignacio Miní.
Na verdade, a missão original foi construída em 1610 pelos padres missionários Jesuítas que vieram com os conquistadores espanhóis e se estabeleceram no Brasil (no estado do Paraná), mas devido aos constantes ataques dos colonizadores portugueses, os Bandeirantes, a missão foi movida para a região das missiones em 1632, e só se estabeleceu definitivamente na região atual em 1696. Passou a ser conhecida como Santo Ignacio Miní, para distinguí-la da missão de San Ignacio Guazú, no Paraguai.
As ruínas foram redescobertas em 1897, mas o trabalho de restauração do antigo vilarejo só teve início na década de 40.
A visita começa pelo museu, onde encontra-se a história das missões jesuítas, da cidade, dos artefatos e da arte (esculturas) local da época.
Após a visita ao museu, é realizada a visita às ruínas. Painéis explicativos e conteúdo audio-visual em algumas línguas estão disponíveis em alguns locais facilitando a identificação do local, contado também parte da história.
A praça principal era composta da Igreja (construção principal, projetada por um padre italiano), do cabildo, do cemitério, um monastério, estábulos e algumas casas. As paredes da Igreja foram construídas com 2 metros de largura, o que favoreceu a integridade de partes da ruína por mais de 200 anos, apesar do material usado em sua construção ser considerado frágil (pedras de argila).
O interior da Igreja, visto do portal.
O interior da Igreja, visto de trás para o portal.
Essa visita foi muito legal, pois a gente pode conhecer mais de perto a história que muitas vezes só lemos nos livros, a gente fica envolvida na atmosfera das antigas construções. Ao visitar as ruínas, a gente se sente como se estivesse em outra época!
A visita começa pelo museu, onde encontra-se a história das missões jesuítas, da cidade, dos artefatos e da arte (esculturas) local da época.
Entrada do Museu
A história das missões é contada no museu, em forma de murais,
e também através dos antigos artefatos encontrados na região.Artefatos Jesuítas |
Instrumentos e utensílios de música utilizados na época. |
Esculturas em madeira de San Ignacio de Loyola e de San Ambrosio.
Detalhes do rosto da escultura de San Ambrosio.
Maquete representativa da praça central e suas edificações, com a Igreja ao fundo, tal como era antigamente.
Desde 1984, as ruínas de San Ignácio Miní são um patrimônio mundial da humanidade pela UNESCO.
Após a visita ao museu, é realizada a visita às ruínas. Painéis explicativos e conteúdo audio-visual em algumas línguas estão disponíveis em alguns locais facilitando a identificação do local, contado também parte da história.
Mapa das ruínas.
A praça principal era composta da Igreja (construção principal, projetada por um padre italiano), do cabildo, do cemitério, um monastério, estábulos e algumas casas. As paredes da Igreja foram construídas com 2 metros de largura, o que favoreceu a integridade de partes da ruína por mais de 200 anos, apesar do material usado em sua construção ser considerado frágil (pedras de argila).
Ruínas das antigas casas.
Consoles com conteúdo áudio-visual próximo às ruínas facilitam a identificação e contam a história do local.
Em um dos consoles, está indicado em um mapa as três instalações da missão de San Ignácio Miní.
A praça central, com o portal da Igreja, ao fundo.
O interior da Igreja, visto de trás para o portal.
Uma passagem para uma das salas laterais.
Inscrições entalhadas no pórtico de uma das portas da Igreja.
O interior da Igreja, ilustrado no painel do console de auto-explicação.
A divisão da sociedade, na cidade.