Falcoaria é a arte de criar, treinar e cuidar de falcões e outras aves de rapina (aves carnívoras). Antigamente, objetivava somente a caça mas atualmente serve também para garantir a segurança dos pousos e decolagens nos aeroportos.
Aqui no Brasil, já existem 50 aves atuando em quatro cidades e cinco aeroportos: Porto Alegre, Belo Horizonte (Pampulha e Confins), Rio de Janeiro (Galeão) e Vitória. Recentemente o aeroporto de Joinville também está implantando o projeto.
A assessoria de imprensa da Infraero já divulgou a utilização da Falcoaria para garantir a segurança aérea no entorno do aeroporto internacional do Galeão - Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, que desde o ano passado, tem 12 aves que são monitoradas por 2 biólogos e 3 falcoeiros, sendo um deles também veterinário.
O treinamento das aves leva de 4 a 6 meses e elas aprendem a capturar outras aves, como quero-queros, urubus e garças e trazê-las vivas para seu treinador para receber uma recompensa (camundongos e codornas). Elas também precisam se acostumar com o barulho e com o trafego de veículos e aeronaves. As aves capturadas são identificados, catalogados e entregues ao IBAMA para serem levadas para uma área afastada do aeroporto com características ambientais apropriadas a sua espécie.
A falcoaria reduziu em 30 % o número de incidentes com aves no aeroporto da Pampulha, conforme noticiou a Revista VEJA.
A falcoaria reduziu em 30 % o número de incidentes com aves no aeroporto da Pampulha, conforme noticiou a Revista VEJA.
