Mais uma primavera com cara de verão, aqui no Rio. É só sair num dia de sol para ver que a temperatura está cada vez mais alta. Está até difícil de respirar!
No dia 16/10 foi registrada a terceira maior temperatura em 100 anos: 42,8 graus, em Santa Cruz, na Zona Oeste, segundo o Inmet (Instituto de Meteorologia). O recorde foi registrado em 2012, também em Santa Cruz, em 2012, em 26/12/2012, com 43,2 graus, e a segunda maior temperatura, em 1984, em Bangu (43,1 graus).
14 de Julho de 2015 - Em pleno inverno no Centro do Rio de Janeiro a temperatura de 32 graus Celcius |
No dia 16/10 foi registrada a terceira maior temperatura em 100 anos: 42,8 graus, em Santa Cruz, na Zona Oeste, segundo o Inmet (Instituto de Meteorologia). O recorde foi registrado em 2012, também em Santa Cruz, em 2012, em 26/12/2012, com 43,2 graus, e a segunda maior temperatura, em 1984, em Bangu (43,1 graus).
Imagine então quando chegarmos no verão...
Em 26/12/2012 - O Recorde de calor no Rio de Janeiro: 43,2 graus. No dia 16/10 desse ano, já chegamos perto dessa marca! (fonte: G1 - http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/12/temperatura-desta-quarta-e-mais-alta-no-rio-em-29-anos-diz-inmet.html)
Em boa parte, o aumento do calor vem sendo provocado pelo aumento da concentração de gás carbônico na atmosfera, aumentando o efeito estufa, retendo o calor solar por mais tempo na atmosfera.
A produção de gás carbônico ocorre naturalmente, pela respiração dos seres vivos, mas também ocorre quando há queima de combustíveis como madeira, carvão, derivados do petróleo (gasolina, diesel, gás) entre outros. O desejado não é retirar todo o gás carbônico da atmosfera, pois isso tornaria a terra bem mais fria (cerca de -20 graus, na média!), mas sim mantê-lo em níveis normais, sem excesso.
A preocupação é tanto com os níveis em excesso de gás carbônico, que aumenta a temperatura global, e causa problemas sérios como desidratação e insolação, como de partículas sólidas e tóxicas lançadas na atmosfera como enxofre, e resíduos de queima incompleta de combustível, que podem trazer risco à nossa saúde, como problemas respiratórios, problemas com a chuva ácida, etc.
Se apenas parássemos hoje as emissões de gás carbônico em excesso, ainda levaria cerca de 150 anos para que a concentração normalizasse, segundo esta matéria:
As principais causas do aumento do gás carbônico e emissão de resíduos tóxicos é a atividade industrial, geração de energia elétrica em usinas termelétricas, e a emissão em veículos de transporte. Para tentar reduzir a emissão, de poluentes, podem ser utilizadas formas de energia alternativa, livre de queima de combustível, como por exemplo, hidroelétricas, usinas eólicas, que aproveitam a força do vento, ou a energia solar. Outras pesquisas também são feitas na tentativa de usar a força das marés para gerar energia. Em alguns países existem extensas áreas com turbinas eólicas e painéis solares.
Usina eólica que observamos na Argentina.
Gerador de energia Eólica.
O uso de painéis solares para alimentar a iluminação pública já é usado em diversos países, inclusive aqui, no Brasil.
Em Marrocos será instalado o maior complexo de usinas de energia solar do mundo. Em novembro, a primeira usina já estará operando. (fonte:http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/marrocos-vai-inaugurar-a-maior-usina-de-energia-solar-do-mundo/)
O uso destas energias alternativas reduz as emissões de carbono e de outras partículas, já que não há queima de combustível nem processo químico envolvido, contribuindo assim para a melhoria da nossa saúde.
Em resumo, precisamos ter a consciência de respeitar o meio-ambiente, senão a situação vai ficar cada vez mais insustentável!
Fontes: