Durante nossa viajem pelo deserto do Atacama, passamos por um lugar bem diferente que contrasta com todo aquele cenário de areias e pedras do deserto.
Pode parecer um passeio pela superfície da Lua ou mesmo um passeio na neve mas, na verdade, trata-se de uma Salina! Tudo é tão claro, tão branco e tão iluminado que os olhos chegam a doer e precisamos de óculos escuro.
Ao longe, avistamos uma faixa branca em meio ao deserto do Atacama.
Pode parecer um passeio pela superfície da Lua ou mesmo um passeio na neve mas, na verdade, trata-se de uma Salina! Tudo é tão claro, tão branco e tão iluminado que os olhos chegam a doer e precisamos de óculos escuro.
Nas Salinas Grandes, no deserto do Atacama, encontramos uma escultura de lhama feita de sal!
Quando pensamos no sal de cozinha, pensamos na água do mar e nas salinas que vemos na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, aonde se deixa a água do mar evaporar para se extrair o sal. Mas é difícil imaginar encontrar um deserto de sal, longe do Oceano, no meio das montanhas, como as Grandes Salinas em Jujuy na Argentina, em plena Cordilheira dos Andes.
Este é um local muito visitado pelos turistas, que vêm pela beleza do lugar. No local existe um passeio guiado, onde podemos nos aproximar das formações salinas, observando como é a estrutura do solo abaixo da camada de sal. Neste passeio, podemos ir de carro sobre o terreno salino até certo ponto, e, a partir daí devemos caminhar a pé.
Este é um local muito visitado pelos turistas, que vêm pela beleza do lugar. No local existe um passeio guiado, onde podemos nos aproximar das formações salinas, observando como é a estrutura do solo abaixo da camada de sal. Neste passeio, podemos ir de carro sobre o terreno salino até certo ponto, e, a partir daí devemos caminhar a pé.
O aspecto do solo com a camada de sal, segundo o guia, em sua formação original. Aqui o solo é mais forte e é onde podemos andar.
Pequeno buraco no solo salino desgastado. Possibilidade de afundamento no solo!
Aqui vemos já o solo afundado, mostrando a poça de água e a formação rochosa existente abaixo da camada salina.
Quando andamos sobre a salina, é preciso andar com cuidado, em fila e sob orientação de um guia pois existem locais onde a camada de sal é mais fina e pode ceder a qualquer momento. O guia, que conhece o local, sabe quais os locais por onde se pode andar e quais os locais a serem evitados. Enquanto andamos em fila indiana, observamos desde pequenas fendas no chão até poças maiores de água com depósito de sal. Em algumas destas formações, é possível ver a água borbulhar levemente, devido ao desprendimento de gás carbônico proveniente de ligeira atividade vulcânica existente no solo abaixo.
Na visita, o guia nos leva até a beira de formações maiores, que parecem lagos onde podemos ver melhor essas formações.
Em algumas destas formações, é possível ver a água borbulhar levemente, devido ao desprendimento de gás carbônico proveniente de ligeira atividade vulcânica existente no solo abaixo.
Locais onde há desprendimento de gás carbônico, proveniente de atividade vulcânica no subsolo. Algumas destas fendas parecem ser bem profundas!
Após a visita pelos lagos salinos, o guia nos leva até a parte da salina onde ocorre a produção de sal. Trata-se de várias aberturas em forma de pequenas piscinas, onde a água vai evaporando e o sal passa a cristalizar, formando cristais finos na superfície da água, e também se depositando ao fundo.
Assim, a salina fornece tanto pedras e blocos de sal, retirados diretamente das pedras de sal, assim como o sal refinado, retirado das piscinas de sal.
Piscinas para deposição e separação do sal.
O gosto é: salgado!
Cristais de sal fino se formando na superfície da água.
O que mais surpreende, entretanto é o visual das lagoas e da própria salina, um dos lugares mais bonitos da natureza, misturados na paisagem das montanhas e do deserto!
Fonte e fotos: Ana Helena Barcellos