Eu adoro aquele salgadinho chamado coxinha. Quem não gosta? mas agora tenho ouvido a palavra coxinha se referido a outra coisa.
A revolta dos coxinhas. Fonte: http://www.sul21.com.br/jornal
Nós estamos vivendo um momento histórico. Varias pessoas participaram de manifestações ano passado e este ano por que estão insatisfeitos com o que está acontecendo no país. O engraçado destas manifestações é que as pessoas não possuem a mesma ideia. Alguns querem mostrar que esperam mudanças. Outros exigem que a Presidenta entregue seu cargo e há até quem peça o retorno da ditatura! pode?
Deus me livre! já ouvi falar que na ditadura não há liberdade e que o Brasil já passou por isso!!!! Então Deus me livre mesmo, pois eu gosto de ser livre.
O mais interessante é que nestes movimentos começaram a dar um novo significado para a palavra coxinha. O jornal a Folha de São Paulo informa que se trata de uma gíria paulista de origem desconhecida, mas se refere a um cara meio almofadinha. O coxinha então seria um cara arrumadinho, playboy, que gosta de coisas caras e de ter um status social mais elevado.
Manifestantes contra o governo. Fonte: http://noticias.uol.com.br/album/2015/04/12/cartazes-pedem-fora-dilma-e-ajuda-as-forcas-armadas-durante-protesto.htm?imagem=1
Na verdade a gíria começou a ser utilizada para criticar as pessoas que foram as ruas contra o governo petista que possui vários fãs muito calorosos e por considerar que as manifestações são feitas por pessoas da elite, conforme artigo "Pelo direito de manifestação dos coxinhas".
De acordo com o jornal Estadão as manifestações de 15 de março não apresentavam a bandeira de qualquer partido. As pessoas estavam vestidas de verde e amarelo. O ato foi o maior realizado desde o movimento pelas eleições diretas em 1984. Assim foi considerado a maior expressão de cidadania desde o fim da ditadura.
Imagens das manifestações. Fonte: www.otempo.com.br
Afinal, pobre ou rico, trabalhador ou empregador, coxinha ou pastelzinho, se somos todos brasileiros, devemos lutar por um Brasil melhor.
